sábado, 13 de outubro de 2007

Modas ...

“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.
Este deve ser o ditado preferido da mídia impressa e eletrônica no Brasil. Salvo raras, raríssimas exceções, jornais, revistas, rádio, internet e principalmente a televisão (a qual eu chamo de “a caixinha de fazer doidos”) insistem em bombardear diariamente as nossas famílias com colunas, reportagens, programas, filmes e novelas que parecem ter o firme propósito de vulgarizar os nossos lares.
Exagero meu? Penso que não! Pois não precisa ser nenhum puritano ou moralista conservador para identificar que, quando o assunto é sexo, todos os meios de comunicação são unânimes em explorá-lo para venderem os seus espaços publicitários. Capas de revistas, matérias especiais, trocas de casais ou casos de infidelidade nas novelas já se tornaram tão corriqueiros, que não mais criticamos, como criticávamos tais temas a poucos anos atrás.
O meio social em que nossos adolescentes estão inseridos impõe a eles um comportamento que vem padronizado pelos meios de comunicação. Tem que usar a calça da moda, o tênis da moda, o acessório da moda, a bebida energética da moda; até a festa noturna tem que ser na casa que está na moda.
Uma das últimas “modas” que a mídia, com o apoio do ministério da saúde nos apresentou, é a moda do uso de preservativos pelos jovens, pois, só assim, o jovem poderá ter sexo seguro, evitando com isto, Aids, DSTs e gravidez indesejada.
Nossas mães se guardaram para os nossos pais. Nossos pais não precisavam provar nada para seus amigos. Por que nossas filhas e filhos têm que trazer seus namorados e namoradas para terem experiências sexuais dentro de nossas casas?
Os mais moderninhos dizem que os tempos são outros. A igreja diz que a sexualidade é fonte de alegria e prazer reservada aos cônjuges; diz também que pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio que é o bem dos cônjuges e a transmissão da vida; diz ainda que o matrimônio entre os batizados é símbolo de união de Cristo com a igreja, não uma união temporária ou “á experiência” mais eterna e fiel.
Enfim, o exercício da sexualidade não é uma atividade banal, ou, uma distração vulgar, e sim o ápice de uma união. Nos preocupamos muito com a quantidade de informação que damos aos nossos jovens.
Preocupemo-nos menos com a quantidade de informação e mais com a qualidade da formação de nossos jovens.

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